“Hoje, sou muito mais favorável ao desenvolvimento sustentável que, para mim, sempre soou meio suspeito. Desenvolver, proteger, resguardar e preservar. Muitas questões surgiram, muitas certezas viraram dúvidas, muitas dúvidas viraram certezas”. Assim, Carlo Emanuele Rosenberg Corloni, aluno do 2º semestre do curso de Biologia, resume a importância de visitar a região Amazônica. A viagem de estudos, que reuniu 16 alunos e seis professores, entre os dias 16 e 20 de novembro, foi coordenada pelo Comando Militar da Amazônia e incluiu visitas a organizações militares, órgãos públicos e privados da guarnição de Manaus.
O grupo representando a UniSantos, dos cursos de Relações Internacionais, Engenharia de Petróleo, Engenharia Ambiental, Biologia, Economia e Direito, visitou o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), EMBRAPA, Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), Feira Internacional da Amazônia, Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA). “A viagem foi excelente e nos proporcionou uma visão geral da real situação da região Amazônica nas questões ambientais, sociais e econômicas. Fomos muito bem recepcionados por todas as instituições visitadas e cada uma delas, com uma atenção especial, foi responsável em preparar algo para nos informar, fazendo com que a visita fosse muito proveitosa”, destacou a professora do curso de Engenharia Ambiental, Luciana Jandelli Gimenes.
Biodiversidade – A viagem de estudos só foi possível por conta do professor do curso de Relações Internacionais, Nereu Rodrigues Moreira, que foi executivo do Exército por mais de 30 anos e atuou na Amazônia. O grupo de professores também foi composto pelos professores Cléber Ferrão Correa, diretor do Centro de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharia; Amélia Cristina Elias da Ponte; Renata Barrocas; e Jhonnes Alberto Vaz.
“Essa foi minha primeira viagem para a região Norte do Brasil, ou seja, meu primeiro contato real com a Amazônia. Antes dessa viagem, a minha ideia sobre Amazônia era basicamente a de uma região rica em biodiversidade, explorada de forma irresponsável, carente de pessoas preocupadas com sua preservação e pouco desenvolvida”, contou a aluna de Engenharia Ambiental, Nataly Gardona.
Segundo a professora Renata Barrocas, a saída de campo promoveu trocas de experiências entre pesquisadores locais, alunos de docentes da UNISANTOS. Tivemos acesso ao trabalho de proteção de fronteiras do Exército Brasileiro, ao SUFRAMA e sua logística quanto a rede geográfica de escoamento de produção, à EMBRAPA e ao INPA conhecendo suas técnicas científicas quanto a proteção e sustentabilidade da fauna e flora amazônicas. Que este seja o primeiro de novos projetos em outros biomas brasileiros”, ressaltou.
