![oficina 2](http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2018/06/oficina-2.jpg)
![IMG_4243 ok](http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2018/06/IMG_4243-ok.jpg)
O tema da Ação do Coração, “Nosso Coração, Nosso Território”, que terá como foco refugiados, excluídos e migrantes, motivou a formalização de convênio entre a UNISANTOS e a Associação Eduardo Furkini, criadora da Ação do Coração. Nos últimos dias 14 e 15, a Universidade foi sede de oficina para a confecção dos corações para a campanha que vai ao encontro das ações da Cátedra Sérgio Vieira de Mello da UNISANTOS. Hoje (20), Dia Mundial do Refugiado, às 15 horas, será o lançamento do selo comemorativo da sétima edição do evento, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
OFICINA – Os corações confeccionados na UNISANTOS serão entregues no dia 2 de agosto, no Dia da Ação do Coração, evento que consta no calendário oficial da cidade de Santos. “A ação em si acontece quase que como uma mágica, feito a partir da materialização da boa intenção no formato de um coração, esse é o valor subjetivo”, explicou a voluntária e secretária da Associação Eduardo Furkini, Claudia Maria Gonçalves. Ela esteve na Universidade auxiliando estudantes, funcionários administrativos e docentes, além de visitantes que foram estimulados a fazer os corações.
![Dona Julinha (3) ok](http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2018/06/Dona-Julinha-3-ok.jpg)
Sobre a temática, Cláudia Gonçalves disse que a situação dos refugiados e migrantes forçados é gritante, por isso comentou que é preciso entender que a pessoa (refugiado) não está vindo porque quer, mas por estar em uma situação de vulnerabilidade. A campanha vem ao encontro da acolhida. “Ninguém é tão pobre que não pode dar um sorriso, uma palavra ou um gesto de gentileza…você pode acolher, falar, ouvir ou fazer um coração”, finalizou.
![Patrícia Zanella ok](http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2018/06/Patrícia-Zanella-ok.jpg)
Mestranda em Direito Internacional na UNISANTOS, Patrícia Zanella comentou a importância da Ação do Coração focar nos refugiados, excluídos e migrantes. Para ela, o importante é demonstrar que você está pensando no outro, o que faz com que a pessoa exista também. “O fato de você se importar, mas não demonstrar que você existe, faz com que pareça que o problema dessa pessoa não existe. Se fazer presente irá dizer ao outro que a vida dele importa também”, disse.
CÁTEDRA SÉRGIO VIEIRA DE MELLO – A Universidade Católica de Santos é parceira do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) na formação da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, desde 2007, projeto ligado aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (Direito, Saúde Coletiva e Educação) e cursos de Graduação. Congrega ações de ensino, pesquisa e extensão sobre as migrações forçadas e o refúgio, em particular, assim como os regimes de proteção.
![Bangladesh. Rohingya refugees in Kutupalong camp](http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2018/06/refugiada.jpg)
Em parceria com o ACNUR e por meio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello da UNISANTOS, a Universidade também oferece a bolsa refugiado, desde 2012, àqueles que têm documento expedido pelo Comitê Nacional para os Refugiados – CONARE, vinculado ao Ministério da Justiça. As inscrições para esse processo seletivo são anuais.
GLOBAL TRENDS – O ACNUR divulgou, ontem, o relatório anual Tendências Globais. Nele, consta que 68,5 milhões de pessoas foram deslocadas até o final de 2017. Destes, 16,2 milhões foram deslocados de forma forçada pela primeira vez ou repetidamente, o que equivale a 44.500 mil pessoas sendo deslocadas a cada dia.
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