Missa de Ação de Graças e solenidade de outorga do título de Professor Emérito marcaram as festividades pelo Dia do Professor, no dia 15. Pelos relevantes serviços prestados à Universidade, os professores Maria Helena de Almeida Lambert, Oswaldo Corrêa Gonçalves (in memoriam) e Walter Theodósio receberam a honraria das mãos do reitor, professor Marcos Medina Leite. A solenidade, prestigiada pelos dirigentes, funcionários e demais convidados, integrou as comemorações pelos 60 anos de aniversário da Católica UNISANTOS.

Educadora por vocação, a professora Maria Helena Lambert dedicou 40 anos à instituição e ocupou diferentes cargos, sendo a primeira mulher a ocupar o mais alto posto na instituição, ao assumir o mandato como reitora, em 2002, e reconduzida ao cargo em 2006. Honrada com a homenagem, disse que vê a Universidade como sua casa, portanto foi o coroamento de uma vida. Lembrou que a data escolhida é muito significativa, pois se sente uma eterna professora. “Esta homenagem é muito gratificante, me emocionou bastante. È o sentimento de dever cumprido”.

Primeiro colocado no primeiro vestibular da Faculdade de Direito, em 1953, o professor Walter Theodósio disse que de todas as funções que exerceu, a mais significativa foi a de docente. “Pensar que pude contribuir para o aprimoramento cultural, para a formação profissional e encaminhamento para uma compreensão de vida é muito gratificante”, destacou o professor, que dedicou 42 anos ao ensino na Faculdade de Direito. Entre outros cargos, foi secretário municipal de Negócios Jurídicos, juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo e desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Filho do professor Oswaldo Corrêa Gonçalves (falecido em 28 de agosto de 2005), criador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, em 1970, Fernando Oswaldo Moura Gonçalves ficou emocionado com a homenagem e lembrou que isso prova que o legado dele continua. “Ele tinha um carinho muito especial pela Faculdade de Arquitetura, tanto que eu dizia que tinha uma irmã”. O reforço dessa afirmação vem com as palavras da viúva, Neide Moura Corrêa Gonçalves: “Ele considerava a Faculdade como sua”. Arquiteto renomado, foi incansável na defesa da Faus, sendo o seu diretor durante 15 anos.

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