Angolanos escolhem a UNISANTOS para cursar Engenharia de Petróleo
A distância de 6.549
quilômetros entre São Paulo e Luanda não representa uma dificuldade
quando o assunto é o futuro profissional. Impulsionados pelas novas
descobertas de Petróleo em Angola, três alunos iniciaram os estudos na
UNISANTOS, no início deste segundo semestre letivo. Depois de seis meses
em uma instituição de ensino do interior do Estado, eles chegam na
Universidade para cursar Engenharia de Petróleo e Administração.
Marisa Edna Basílio e
Sebastião Bunga Muanza cursavam Engenharia de Produção no interior e
vieram para o 2º semestre do curso de Engenharia de Petróleo da
Católica. Com isso, o curso passa a contar com três alunos de Angola,
pois Ricardo Chale do Céu Alfredo está desde o início do ano passado na
UNISANTOS. O quarto estrangeiro, Francisco Julio Correia, está no
segundo semestre do curso de Administração.
De olho nas possibilidades que
terão em Luanda, Marisa e Sebastião querem estar preparados para os
desafios. Sem dificuldades com o idioma, afinal Luanda é a terceira
maior cidade Lusófona (língua oficial portuguesa) do mundo, atrás apenas
de São Paulo e Rio de Janeiro, eles pretendem investir na formação na
UNISANTOS, inclusive posteriormente em nível de pós-graduação.
A falta de qualificação
profissional para a área do Petróleo em Luanda faz com que os dois
pensem em excelentes empregos quando voltarem, principalmente na
Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola – Sonangol E.P., uma
companhia petrolífera nacional. Recém-chegados na UNISANTOS, ainda estão
conhecendo as instalações, mas já elogiam a infraestrutura diferenciada.
“A Universidade possui um estrutura de ponta, laboratórios muito bem
equipados”, diz Marisa.
Com o objetivo de ter a sua
própria empresa, considerando que em Angola é possível investir em
diferentes áreas, Francisco Julio está otimista e já pensa em breve
conseguir um estágio. Com visto de estudante, os três dependem da ajuda
financeira dos pais para o custeio do estudo e das despesas. Ele
ressalta que no Brasil o que mais dificulta é o processo burocrático
para o visto, inclusive no momento em que o aluno pede transferência
entre instituições no País.
2010
Desde o início do ano passado, Ricardo Chalé do Céu Alfredo foi o
primeiro angolano que veio para estudar Engenharia de Petróleo na
UNISANTOS. Com a indicação de um amigo do pai, veio em busca de uma
formação diferenciada e diz estar muito satisfeito com a qualidade do
ensino da Católica.
Ainda em Angola, Ricardo fez um curso técnico em Petróleo e depois
decidiu que viria para o Brasil investir na carreira. Bem familiarizado
na Católica, ele diz que a Universidade oferece uma boa estrutura
laboratorial e tem excelentes professores. Ainda sem saber em que país
atuará no futuro, o que irá depender das perspectivas de mercado na área
de Petróleo, destaca que está muito bem no País, inclusive em relação
aos amigos da Universidade. “Os meus colegas são os meus irmãos no
Brasil”. |
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Os alunos angolanos Francisco,
Marisa Edna e Sebastião
Ricardo foi o primeiro
estudante angolano a cursar Engenharia
de Petróleo na UNISANTOS
Os alunos querem se
preparar para as oportunidades que terão em Luanda
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