Você Sabia? Álbuns
fotográficos, materiais didáticos, diplomas e dissertações que contam um
pouco sobre a história de escolas da região. Estes são alguns dos
exemplos do acervo que compõe o Laboratório de Informação, Arquivo e
Memória da Educação (Liame), criado, em 2006, por alunos e professores
do Programa de Mestrado em Educação da UNISANTOS. O objetivo é a coleta,
classificação, ordenamento e arquivamento de informações sobre as
instituições de ensino e seus professores.
Uma das coordenadoras do
laboratório, a professora doutora Maria Apparecida Franco Pereira teve a
ideia de criar um grupo de pesquisa em 1980, quando ganhou uma bolsa do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) para pesquisar a
memória de uma escola de Santos. “Sempre gostei de fazer isso. Tentei
montar o grupo várias vezes, mas como tem que ter adesão, não consegui.
Até que numa determinada época, achei alguns alunos e professores
interessados”. Além
de resgatar a história das escolas da região, o Liame também tem um
compromisso com a comunidade. “Nós queremos que as escolas sejam
responsáveis pelas suas histórias e que isso seja fomentado nos alunos.
Queremos que eles conservem aquilo que vai contar a história da escola”,
diz a professora. O
Liame conta com a colaboração de alunos-pesquisadores dos cursos de
Graduação. Possui três linhas de pesquisa: História das Instituições,
Educadores e Intelectuais e Topologia da Cultura. “Todos os
pesquisadores do Liame se reúnem pelo menos uma vez por mês para expor
as pesquisas que estão realizando e os resultados encontrados durante o
trabalho”, explica a professora. Além disso, os alunos do Mestrado em
Educação se encontram toda quarta-feira para discutir suas pesquisas.
Todos os trabalhos feitos são registrados no Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O grupo realiza exposições
pelo menos uma vez por mês e participa de congressos em todo o Brasil e
também no exterior. Neste mês, os pesquisadores do Liame vão até
Vitória, no Espírito Santo, para o Congresso Luso-Brasileiro e, em
julho, seguem para o México para participar do Congresso Internacional
de História da Educação.
Aberto ao público, o
Laboratório funciona de terça a quinta-feira, das 9 às 12 horas e das 14
às 18 horas, e aos sábados das 10 às 15 horas, no Campus Dom David Picão
(Rua Carvalho de Mendonça, 144). |
|
Álbuns fazem parte do acervo
Material didático também é preservado
Professora Maria Apparecida Franco Pereira mostra diploma de
1973
|
|
|